terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Dia 34 - Encaixando os inlays finais

Como este será o último dia de trabalho do ano, faremos diferente. Vamos atacar direto com a Dremel nas cavidades restantes e deixaremos os ajustes finais com a lima triangular para depois.


Casa 15.

A profundidade já está correta, mas sempre é necessário algum acerto nas laterais para a peça encaixar perfeitamente.


Casa 17.

Nas últimas casas, a atenção deve ser maior, pois a área de trabalho é reduzida.

Casa 19.

Cada vez mais.

Casa 21.

Depois do trabalho mais rápido com a microrretífica, podemos retomar o acabamento. Iniciando pela cavidade da 12ª casa, inacabada semana passada.

Agora sim, bonitona!

E, com a ajuda do monitor Edu, consegui terminar mais uma em tempo.

Inlay da 15ª encaixado.

Só faltam 3!

Fica pra 2016.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Dia 33 - Encaixando os inlays intermediários

O trabalho continua o mesmo; as cavidades menores, cada vez mais.

9ª casa ainda inacabada.

Começando com a microrretífica...

Antes.

e concluindo com a lima triangular.

Depois.


Feito este slot, passamos da metade do braço e iniciamos a trabalhar no da 12ª casa. Ainda precisamos ter um pouco mais de abertura para o inlay encaixar perfeitamente.

Quase lá.

E vai ficando assim:

Devagar e sempre!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Dia 32 - Encaixando os primeiros inlays

Para que as peças fabricadas caibam nas cavidades, continuamos a utilizar a microrretífica na maior parte do tempo. Para o acabamento, temos uma nova aliada: a lima triangular.

Dupla dinâmica!

Assim, além dos inlays encaixarem, o visual interno fica muito melhor.

Duas já prontas.

A Dremel deve ir até o limite das linhas marcadas. A lima fica para os ajustes finais.

Detalhe do slot da 7ª casa.

Cuidadosamente, o trabalho vai avançando, ...

Hummm!

... mas, ainda há muito pela frente.

The long and winding road.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Dia 31 - Cavidades dos inlays

Para começar a fazer os slots onde serão inseridas as marcações, terminamos os desenhos nas últimas casas.

A partir da 15ª, 2mm nas bordas.

Tendo as linhas como guias, marcamos com estilete por cima.

Começando pela menor delas.

Com a Dremel, de fato, agora começamos a trabalhar na madeira. A regulagem inicial da penetração da fresa é na metade da espessura da placa.

Monitor Rafa mostrando como se faz.

Deve ficar assim:

Respeitando as linhas.

Agora, chegou a minha vez de fazer nas outras casas. Ainda sem aproximar muito das laterais antes de sentir confiança no controle da máquina, que treme bastante.

Claro que tinha que ficar bem mais feio!

Depois da primeira passada em cada uma...

Cavidades iniciadas.

A próxima etapa é a de acabamento, onde nivelaremos até que a maior parte de cada inlay fique dentro da escala. O excedente acima será removido com lixa.

Vai ficar bonito!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Dia 30 - Inlays a caminho da escala

Ainda é necessário fazer acabamento em algumas peças do inlay. Com uma lixa nº 80 apoiada na bancada, moldamos o excedente.


Precisamos sumir com as linhas.

Até ficar assim:


Também com a folha esbranquiçada.

É difícil deixar os lados absolutamente retos, mas, se a peça já está em seu formato correto, podemos fazer os ajustes em cada cavidade onde serão inseridas.


O critério é ver se eles ficam de pé nas duas posições.

Com tudo pronto, agora vamos passar o desenho para a escala. Alinhamos pela parte superior, onde as bordas devem ter o mesmo tamanho...

2mm para as casas 3 e 5.

... adaptando em cada espaço, ...

3mm na casa 7.

... com régua, lapiseira ...

Bordas com 2,5mm na casa 9.

e atenção ao raio de curvatura.

2,5mm na 12.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Dia 29 - Dimensionando os inlays

Cada uma das 9 peças do inlay tem seu formato certo. Nesta etapa, elas devem ficar assim:

Ainda com sobras nas bordas.

Inicialmente, marcamos os lados com estilete.

Retinho!

Depois, retiramos o papel vegetal e a fita dupla-face com ajuda do álcool isopropílico para soltar.

Pronto para formatar.

Para desbastar as laterais, temos algumas opções. A primeira é prender cada pearloid na morsa e trabalhar com uma lima.

Efeito borboleta?!

A segunda é ir para a lixadeira, onde o desgaste é extremamente rápido. Com sua trepidação, fica difícil de segurar especialmente as peças menores.

Contudo, tem minha predileção.

A terceira é utilizar uma Dremel na peça presa ou não. Todos os métodos oferecem resultados similares.

Não curti tanto este.

Ainda precisa de algum acabamento manual com lixa, mas já estão praticamente prontos para colocar na escala.

Com fitas crepe numerando as casas atrás.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Dia 28 - Inlays

Para confeccionar as marcações, em primeiro lugar, desenhamos em uma folha de papel vegetal apoiada na escala.


Prontos!

Depois, cortamos cada um deles.


Com régua e estilete.

Neste ponto, podemos ter uma noção de como ficará quando inseridos na escala.


Interessante, não?

Agora, vamos colar os moldes na placa de pearloid, um dos materiais mais utilizados nos inlays.


Com fita dupla-face.

Colados, vamos para a serra, onde cortaremos cada um em formato aproximado...



Nas mãos do monitor Rafa.

... para chegarmos no tamanho correto na fase de acabamento.


Stairway to heaven.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dia 27 - Cavidades e inlays

Boa parte do tempo de hoje foi dedicada a concluir as cavidades dos trastes. Na semana passada, começamos a serrar. Hoje, acertamos a profundidade necessária ao longo de cada slot. Alguns ficaram mais fundos que outros, mas isto não prejudicará no futuro. Depois da colocação dos trastes, não deixaremos ficar visíveis as sobras.

Sem problemas!

Antes de colocá-los, faremos os inlays, que são marcações que auxiliam como referência ao longo da escala. Mais precisamente, nas casas 3, 5, 7, 9, 12, 15, 17 e 19; assim como em tantos outros modelos. Nos instrumentos Rickenbacker, eles aparecem de duas formas: iguais aos da foto na postagem inicial deste blog (alcançando as duas extremidades verticais) e os como a da foto impressa em tamanho real aproximado.

Detalhe de um dos modelos.

Escolhi a primeira opção. Como nossa única referência é a visual, tentamos fazer um desenho em uma folha de papel vegetal em cima da escala. Definimos o limite das bordas em 3mm, a parte inferior em 5mm e traçamos algo parecido com um triângulo.

Casa 3, primeira tentativa.

Observando a foto original, embaixo parece ter o mesmo tamanho em todos os inlays, apenas fechando o ângulo conforme as casas vão diminuindo de tamanho. Vamos desenhá-los antes de passar para a placa de pearloid.

Ideia de como ficará na escala.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dia 26 - Cavidades dos trastes

Concluindo o trabalho da semana passada, conferimos com uma régua se o braço foi lixado uniformemente em 3 pontos. Os trechos que ficaram levemente mais altos resolvemos com um taco para nivelamento.

Vapt vupt!

Avançando para uma nova etapa, faremos as cavidades dos trastes. Serão 22 nesta escala de 24.75". Para nos auxiliar, temos esta régua preparada como nosso guia.

Ela já dá a posição certa de cada.

Mas, antes, definimos o tamanho do nut (pestana), que é o ponto de apoio das cordas entre o headstock e a escala. Usamos a base de madeira abaixo da régua para definir onde ele deve ficar. A espessura definirá o conforto de digitação especialmente nas primeiras casas, onde, naturalmente, o braço é menor.

43mm.


Com isso, deixamos o braço bem alinhado ao centro da régua nos dois extremos e o colamos com fita dupla face.

Com a ajuda do bloco de aço na lateral.


Agora, podemos ir para a esmerilhadeira adaptada para este tipo de trabalho. Prendemos um pino onde colocaremos cada slot da régua para mirar o corte na posição exata.

Pequeno pino.

E lá vamos nós.

Ou melhor, pra garantir, o professor.

Pronto!

Cada vez mais parecido com um braço de guitarra!

Para concluir o trabalho, usamos uma serra com um limitador fixado até onde devemos cavar.

Buscando o fio do corte com movimentos leves.

Não demora muito para fazer este complemento.

Depois e antes.

Do lado de onde estávamos serrando, naturalmente, cavamos um pouco mais. Semana que vem, é só inverter e terminar.

Sem contar com a ajuda deste preguiçoso, obviamente!