terça-feira, 29 de março de 2016

Dia 45 - Reinstalando o friso

Antes do braço receber o binding, terminamos de remover algum excesso de cola que sobrou com uma lixa apoiada num pequeno pedaço de madeira.


Antes.

Trabalhando apoiado no canal e com atenção para não invadir a escala.


Depois.

Agora, basicamente, repetiremos o que foi feito no dia 40. Colaremos o novo friso, trecho a trecho, com Super Bonder, ...


Começando os trabalhos.

... até um lado ficar pronto.


Quase metade.

Para moldar o material às curvas, recorremos ao soprador térmico.


Pronto para atacar.

Com muito cuidado com o ar quente, ...


500ºC!

rapidamente fica pronto!

Moldado e colado.

Fazemos o outro lado assim como o primeiro e cortamos a sobra no início da escala: voilà!

Ficou melhor que o primeiro!

Resta o acabamento. Começamos com a lima, ...

No final do braço.

que deve cuidar da maior parte do desbaste.

Seguindo pela direita.

terça-feira, 22 de março de 2016

Dia 44 - Removendo o friso

Sim, passamos do ponto. Poderíamos fazer um remendo, mas, como este trabalho preza pela qualidade, vamos remover o friso. A maior parte, com uma lâmina de estilete.

Como demonstra o professor.

No final da escala, não foi possível remover um pequeno pedaço desta forma. Portanto, apelamos para a Dremel...

Só assim mesmo: detonando.

e ainda removemos a sobra com uma lima.

Sem restar nada.

Com esta mesma ferramenta, ainda removemos o excesso de cola em alguns pontos para não desnivelar o novo friso.

Sem protuberâncias!

O canal está pronto para a nova tentativa. Mas, fechamos os trabalhos de hoje lixando uma gota de Super Bonder inserida na sobra da cavidade do primeiro inlay. O próprio pó de madeira que sai da lixagem deve concluir o acabamento.

Já está bem melhor na parte inferior.

terça-feira, 15 de março de 2016

Dia 43 - Acabamento do headstock, vãos das cavidades dos inlays e espessura do friso

Um lado na curva de aproximação do nut ficou com uma pequena barriga, mas só por enquanto.


Mais perceptível ao passar dos dedos.

Com a microrretífica não será possível resolver, então adiantamos o que podemos no outro lado.


A vantagem da Dremel é a sua velocidade.

Para ajudar a resolver este problema, apresentamos uma nova ferramenta: a lixadeira orbital.


Seja bem-vinda!

Ela é excelente para acabamentos, ...


À base de uma nº 80.

mas não podemos nos aproximar muito da curvatura, que é praticamente junta à escala. Para isto, recorremos a um cilindro como apoio.

Especificamente para este ponto.

Agora sim!

Bem em cima da linha demarcada.

Depois de uma breve geral com uma lixa apoiada em um toco reto para nivelar entre as regiões, o headstock está pronto.

Bem melhor!

Agora, então, retomamos à verificação da F.12 nos vãos das cavidades dos inlays. Retiramos a fita crepe e, levemente, passamos uma lixa nº 120 para limpar o excesso.

Apoiada em mais um toco.

Fica melhor para visualizar.

Muito!

A madeira, naturalmente, "suga" a massa, então ainda devem ser trabalhos alguns pontos. Hoje, só faremos na primeira marcação.

Uma gota de Super Bonder já deve resolver.

Enquanto seca, vamos começar a remover o excesso lateral do friso.

Bem perceptível ao longo do braço.

Esta tarefa é feita com lâmina de estilete. Talvez tenhamos passado um pouco do ponto, mas isso fica para o próximo capítulo.

E segue a novela...

terça-feira, 8 de março de 2016

Dia 42 - Vãos das cavidades dos inlays e outros ajustes

Agora com Massa F.12 já pronta na cor de ipê, avançamos no preenchimento dos espaços...


No detalhe.

... e, rapidamente, completamos a escala.


Pronto!

Para continuar a trabalhar nesta região é necessária a secagem da massa, que leva algum tempo. Enquanto isso, faremos outros ajustes na região do headstock. O primeiro deles é fazer um enxerto para corrigir o acidente do dia 18.


Pó de madeira e cola.

Lixando, ficou assim:


O braço deve ser pintado em cor sólida, então, não aparecerá diferença.

O segundo é remover o início do material da escala, onde ficará o nut. Começamos com martelo e formão...


Um batendo no cabo do outro.

e terminamos com a serra.


Na menor parte.

Desaparafusamos a bala do tensor e marcamos 5mm a partir do limite da escala. Está definida a área da pestana.


Mais uma demarcação.

Observando esta referência, partimos para a lixadeira, onde avançaremos o mais próximo possível.


Ou melhor, o professor.

Ainda falta um pouco, ...


Já adiantou.

... mas completaremos a aproximação com a Dremel.


Atenção!

Só na semana que vem.


A caminho.

terça-feira, 1 de março de 2016

Dia 41 - Removendo o excesso do friso e dos inlays

Com a microrretífica, já atingimos o desgaste necessário na semana passada. Então, partimos para o toco com lixa.

Gramatura 120.

Agora, já desbastando também as marcações.

O objetivo é deixar escala, friso e inlays nivelados.

Conforme o avanço, trocamos o apoio por um mais apropriado para acertar alguns detalhes.

Este é bem menor.

Depois, ainda usamos um outro que oferece pegada melhor para dar uma geral.

Sempre limpando para não entupir a lixa com facilidade.

Podemos dizer que está praticamente pronto.

Que beleza!

Antes da última geral, vamos tampar algumas imperfeições nas cavidades dos inlays.

Folga perceptível no canto inferior à esquerda.

Faremos uma massa de cor semelhante à madeira da escala.

E tem gente no fundo nem aí...

Usaremos Massa F.12, cola madeira e pós de jacarandá e de ébano. Ainda fizemos também um teste com o corante, mas ficou muito escuro.

Gororoba.

Para aplicar, uma lâmina de estilete.

Fita crepe isolando as cavidades dos trastes vizinhos.

Já foi a primeira.

Que venham as outras.