terça-feira, 24 de novembro de 2015

Dia 30 - Inlays a caminho da escala

Ainda é necessário fazer acabamento em algumas peças do inlay. Com uma lixa nº 80 apoiada na bancada, moldamos o excedente.


Precisamos sumir com as linhas.

Até ficar assim:


Também com a folha esbranquiçada.

É difícil deixar os lados absolutamente retos, mas, se a peça já está em seu formato correto, podemos fazer os ajustes em cada cavidade onde serão inseridas.


O critério é ver se eles ficam de pé nas duas posições.

Com tudo pronto, agora vamos passar o desenho para a escala. Alinhamos pela parte superior, onde as bordas devem ter o mesmo tamanho...

2mm para as casas 3 e 5.

... adaptando em cada espaço, ...

3mm na casa 7.

... com régua, lapiseira ...

Bordas com 2,5mm na casa 9.

e atenção ao raio de curvatura.

2,5mm na 12.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Dia 29 - Dimensionando os inlays

Cada uma das 9 peças do inlay tem seu formato certo. Nesta etapa, elas devem ficar assim:

Ainda com sobras nas bordas.

Inicialmente, marcamos os lados com estilete.

Retinho!

Depois, retiramos o papel vegetal e a fita dupla-face com ajuda do álcool isopropílico para soltar.

Pronto para formatar.

Para desbastar as laterais, temos algumas opções. A primeira é prender cada pearloid na morsa e trabalhar com uma lima.

Efeito borboleta?!

A segunda é ir para a lixadeira, onde o desgaste é extremamente rápido. Com sua trepidação, fica difícil de segurar especialmente as peças menores.

Contudo, tem minha predileção.

A terceira é utilizar uma Dremel na peça presa ou não. Todos os métodos oferecem resultados similares.

Não curti tanto este.

Ainda precisa de algum acabamento manual com lixa, mas já estão praticamente prontos para colocar na escala.

Com fitas crepe numerando as casas atrás.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Dia 28 - Inlays

Para confeccionar as marcações, em primeiro lugar, desenhamos em uma folha de papel vegetal apoiada na escala.


Prontos!

Depois, cortamos cada um deles.


Com régua e estilete.

Neste ponto, podemos ter uma noção de como ficará quando inseridos na escala.


Interessante, não?

Agora, vamos colar os moldes na placa de pearloid, um dos materiais mais utilizados nos inlays.


Com fita dupla-face.

Colados, vamos para a serra, onde cortaremos cada um em formato aproximado...



Nas mãos do monitor Rafa.

... para chegarmos no tamanho correto na fase de acabamento.


Stairway to heaven.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dia 27 - Cavidades e inlays

Boa parte do tempo de hoje foi dedicada a concluir as cavidades dos trastes. Na semana passada, começamos a serrar. Hoje, acertamos a profundidade necessária ao longo de cada slot. Alguns ficaram mais fundos que outros, mas isto não prejudicará no futuro. Depois da colocação dos trastes, não deixaremos ficar visíveis as sobras.

Sem problemas!

Antes de colocá-los, faremos os inlays, que são marcações que auxiliam como referência ao longo da escala. Mais precisamente, nas casas 3, 5, 7, 9, 12, 15, 17 e 19; assim como em tantos outros modelos. Nos instrumentos Rickenbacker, eles aparecem de duas formas: iguais aos da foto na postagem inicial deste blog (alcançando as duas extremidades verticais) e os como a da foto impressa em tamanho real aproximado.

Detalhe de um dos modelos.

Escolhi a primeira opção. Como nossa única referência é a visual, tentamos fazer um desenho em uma folha de papel vegetal em cima da escala. Definimos o limite das bordas em 3mm, a parte inferior em 5mm e traçamos algo parecido com um triângulo.

Casa 3, primeira tentativa.

Observando a foto original, embaixo parece ter o mesmo tamanho em todos os inlays, apenas fechando o ângulo conforme as casas vão diminuindo de tamanho. Vamos desenhá-los antes de passar para a placa de pearloid.

Ideia de como ficará na escala.