terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Dia 81 - Acabamento final do corpo e do braço

Basicamente, o que tem de ser feito nas laterais do corpo é retirar o máximo possível da cola escorrida na instalação do friso.


Apoiando num cilindro de madeira.

Atacamos os pontos necessários também com a folha nos dedos.


Madeira manchada, mas sem desnível.

Concluída a primeira rodada, aumentamos a gramatura da lixa. A nº 120, cuida mais das curvas de conforto...


Antes de polegar e indicador agirem.

... e, com um toco reto, do tróculo e da mão do instrumento, que são planos.


Diferença brutal na limpeza!

Algumas partes ainda aparentam poucas imperfeições, como a ponta do headstock, mas que serão encobertas com a pintura.


Sem crise.

O último estágio é com a nº 220. Em especial, na parte de trás do braço.


Assim como uma bela geral no todo.

Lixagem terminada. Fazendo uma inspeção do trabalho, observamos que o vão da cavidade do primeiro inlay ainda precisa de preenchimento. Como se trata de um detalhe, não faremos com a massa F.12 (dia 43), mas apenas com uma gota de Super Bonder. Depois de secar, passamos uma lâmina de estilete nesta casa e, depois, em toda a escala.


Ação.

Assim, fechamos 2016 com chave de ouro: guitarra pronta para ser pintada!

Nunca mais a veremos deste jeito.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Dia 80 - Curvas de conforto e acabamento final do corpo

Limaremos mais um pouco até termos belas curvas de conforto. De um lado...


Antes e depois, em baixo.

e de outro.


Ordem e progresso, na parte superior.

Também limaremos, com uma ferramenta menor, quebrando as quinas ao redor da parte traseira.


De leve.

Fica assim depois do acabamento com uma lixa nº 80 apoiada num pequeno toco:


Bonitão!

Antes da próxima fase, faremos um pequeno enxerto em uma marca que apareceu no corpo, como feito no headstock no dia 42.


Pintura sólida deve cobrir a imperfeição.

Finalmente, chegamos à ultima etapa antes da pintura desta guitarra: acabamento geral!


Lixa d'água no toco: um clássico do blog.

Começamos com uma lixa nº 80 na frente...


Branquelo!

... e no verso do corpo.


Aqui foi mais fácil.

Faltam as laterais.


Tá quase!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Dia 79 - Cavidade do jack

Depois de serrar, delimitamos o que será lixado na sequência...


Cyclops.

... pela microrretífica com o rolete certo.


Dremel e sua obra.

Precisamos que a moldura com os jacks fixos passem pela frente.


Ainda muito justo.

Para saber o quanto ainda podemos gastar, transferimos o contorno do plate para a madeira.


Testando.

Alargamos mais um pouco e resolvemos o problema.


Com boa folga.

As curvas de conforto atrás do corpo são o próximo desafio. Mais uma vez, nos baseamos em fotos do instrumento original para ter uma ideia. Copiamos o mesmo desenho nas laterais em cima e embaixo.


Up and down.

Na maior parte, curvaremos com uma lima reta, ...


Inicialmente, chanfrando.

e, na curva negativa ao canto, com uma meia-cana.


Não pegando onde não deve.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Dia 78 - Cavidade do jack

Para fazer o canal por onde passarão os fios os captadores, usaremos o mesmo procedimento das outras cavidades.

Abre-te!

Melhoramos o desenho do caminho mais longo e estiletamos os dois. Vamos à bancada.

Pronta para atacar.

Rebaixamos aos poucos, aproximando até a metade da profundidade das cavidades menores.

Canalizado.

Para completar o que falta da parte elétrica, agora, o espaço dos jacks.

Moldura dupla.

Com base em fotos da guitarra original, acertamos a posição. Na região definida, localizamos o centro desconsiderando o friso e traçamos de acordo com o molde.

Mexicanos andando de bicicleta?

Marcamos com uma ponteira de metal e furamos.

Largando o celular rapidinho, pra poder segurar o corpo contra a mesa!

Ligaremos os pontos.

Serrando.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Dia 77 - Cavidade da parte elétrica

Continuamos na furadeira de bancada para completar o trabalho da semana retrasada.


Ruínas.

Descendo a ação dela aos poucos, o manuseio fica mais fácil.


Detalhe do ajuste.

Logo, contornamos a maior parte.


Quase lá.

Aproximando do ideal, encostamos a fresa no ponto mais baixo da madeira para iniciar a limpeza.


Toda sinuosa.

Já ficou bem melhor.


I look at the floor and I see it needs sweeping.

Para completar, ainda desceremos um pouco mais até a profundidade atingir por volta de 37mm.


Última varrida.

Deu!


Suficiente, diz o paquímetro.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Dia 76 - Cavidade da parte elétrica

Vamos melhorar o esboço que tínhamos feito. Com uma régua curva francesa, redesenhamos as dimensões do espaço onde ficarão os potenciômetros e a chave de seleção de captadores.


Go, Willy!

Com uma linha mais definida, facilita o estiletar por cima.


Passei um pouco aqui, mas não faz mal.

Assim, podemos ir para a furadeira de bancada.


Começou!

Inicialmente, com uma fresa mais larga, ...


Quase um bucólico outono...

... que inicia o trabalho.


Bem destruidora.

Depois, com uma intermediária, ...


Sempre conectando os pontos.

... limpando o meio.


Vão aberto.

E concluímos com uma menor, indo até o limite marcado com estilete.


Aos poucos.